Ator que foi considerado um galã na década de 80, sofreu um veto da Globo, após processo da Justiça
Denis Derkian viveu um momento complicado em sua carreira, ele passou muito tempo sem conseguir nenhum trabalho graças a um veto que ele sofreu da Rede Globo. Ele sofreu o veto, logo após abrir um processo contra a emissora. E para se sustentar, ele passou a “vender quentinhas”.
Na década de 80, ele participou do “Viva a Gordo” e de muitas novelas, como “Ciranda de Pedra”, “Destino”, “Meus Filhos, Minha Vida”, “Roda de Fogo” e “O Salvador da Pátria”. Vale mencionar que em algumas ele chegou a ser protagonista.
O ator também atuou em “Duas Caras”, “Insensato Coração” e “Malhação”. No ano de 2014, o ator que foi galã na década de 80, foi à Justiça pedir uma indenização por ter sido retirado de forma repentina do elenco da série “O Caçador”, protagonizada por Cauã Reymond e Cleo Pires, em 2014.
Ele interpretaria o personagem Leon, mas depois de um acordo verbal, acabou sendo substituído por Marcos Suchara. Na ação, ele não pediu nenhum valor em específico para fins indenizatórios, mas acabou derrotado em duas instâncias.
A Justiça entendeu que substituições em elencos são atitudes comuns do mercado artístico e o agravante da situação é que Derkian não tinha nem sequer assinado um contrato com a Globo.
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O ator está morando em Mairiporã, Grande São Paulo, e seu restaurante precisou ser fechado durante a pandemia da Covid 19, então ele passou a vender marmitas para poder fazer seu caixa e assim sobreviver.
Em 2020, o ator chegou a promover uma vaquinha para o pagamento de uma retirada de um melanona, localizado na panturrilha. Quando estava internado, ele acabou contraindo uma bactéria, e precisou ser entubado permanecendo assim na UTI. Nisso ele ficou com uma dívida de mais de 100 mil reais.
Porém, no mesmo ano, o ator conseguiu um trabalho em um filme chamado “O Braço Direito”, no qual Derkian vive o protagonista que, coincidentemente, era portador de câncer. O filme, dirigido por Rodrigo Reinhardt, entrou no circuito independente e não lançou mão de verbas públicas, segundo os produtores.