Ator de “Pantanal” travou batalha contra a AIDS e notícia deixou o Brasil em estado de choque e completamente devastado
Quem acompanhou o remake da novela “Pantanal” percebeu que um novo personagem entrou no meio da trama, trata-se de Ibrahim Chaguri (Dan Stulbach), pai de Érika (Marcela Fetter). Porém na primeira versão, passada inicialmente pela TV Manchete, o personagem ganhou vida no corpo do ator Rubens Corrêa, que fez o maior sucesso com sua interpretação na época.
Além de “Pantanal” o veterano atuou em outros projetos de sucesso na Globo e em outras emissoras também como: Mandala , Abolição , Kananga do Japão , Escrava Anastácia, Pantanal , Ilha das Bruxas , Amazônia e Mundo da Lua, vale mencionar que nesta última citada, foi aonde ele marcou gerações interpretando o andarilho ajudado pelo personagem Lucas Silva e Silva interpretado por Luciano Amaral.
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Com uma carreira consagrada na televisão, o ator viveu um drama pessoal ao travar uma batalha secreta contra a AIDS, síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo e pelo aparecimento de doenças que se agravam devido a falta de defesas.
O veterano foi internado e morreu em decorrência da doença, e quem revelou o fato foi os amigos do artista, uma vez que ele era bastante discreto na sua vida pessoal, fazendo todos entrarem em choque com a notícia:
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Em entrevista à Folha de S.Paulo o ator Ivan de Albuquerque, sócio e amigo do astro de “Pantanal” declarou:
“Resolvemos, numa conversa por telefone após a morte dele, que não havia motivo para que a doença não fosse divulgada. Poderia ser câncer ou qualquer outra coisa”
Além da doença, o ator também enfrentava algumas dificuldades financeiras antes de sua morte, tudo porque guardava toda as suas economias no Banco Econômico, instituição que faliu e sumiu com o dinheiro de seus clientes:
“O período que antecedeu à sua partida não foi fácil, não. Muito sofrimento nesta reta final, principalmente porque a Aids ainda era um mal com poucos recursos médicos, ainda não existiam as possibilidades de hoje e o desenlace, para todos os seus amigos, já era uma morte anunciada. Apesar de tudo, nos momentos de lucidez, Rubens mantinha acesa a chama de sua habitual generosidade” -Contou outro amigo do artista.
